sábado, 25 de dezembro de 2010

Sem verba, militares reduzirão efetivo - e alertam para consequências, diz jornal

Soldado do exército revista morador no Complexo do Alemão, Rio de Janeiro – 29/11/2010 (Sergio Moraes/Reuters)
A falta de verba pode colocar em risco a atuação do Exército nas favelas do Rio de Janeiro. De acordo com a edição desta quinta-feira do jornal O Globo, o comando militar alega que a falta de recursos vai provocar uma redução no número de recrutas em 2011, de 70.000 para 40.000 – o que pode comprometer tanto as ações no Rio como as demais tarefas militares, a exemplo do patrulhamento de fronteiras.

Segundo o jornal, o comando do Exército preparou um ofício no final de novembro em que afirma: "A não incorporação normal de 70.000 homens reduzirá o poder dissuasório do Brasil, trará prejuízo ao patrulhamento de fronteiras, reduzirá a tropa em condições de ser empregada em operações de garantia da lei e da ordem e da defesa externa, bem como diminuirá a força de trabalho para as missões subsidiárias". O documento não cita diretamente o Rio, mas a atividade exercida pelos soldados no estado: garantia da lei e da ordem.

O documento é assinado pelo general Gilberto Arantes Barbosa, secretário de Economia e Finanças do Comando do Exército. Os militares pleiteiam uma suplementação de 453,9 milhões de reais no Orçamento 2011. O texto aprovado no Congresso estabelece o envio de 60,6 bilhões para o Ministério da Defesa – 25,13 bilhões de reais desse total são destinados ao Comando do Exército, a maior fatia do conjunto das Forças Armadas. A Marinha receberá 15,7 bilhões de reais e a Aeronáutica, 13,6 bilhões de reais.

O Exército afirma que o dinheiro que tem recebido nos últimos anos é insuficiente para suprir as necessidades básicas, como a manutenção operacional da instituição. A verba não permite fazer investimentos em reaparelhamento, modernização, pesquisa e desenvolvimento tecnológico. Em setembro do ano passado, o Exército chegou a reduzir o expediente às segundas e sextas-feiras em vista da falta de dinheiro para o pagamento de água, luz, telefone e alimentação.

Assim como a Marinha e a Aeronáutica, o Exército participou da operação de retomada do Complexo do Alemão, em novembro. Após a ocupação do conjunto de favelas, o Ministério da Defesa decidiu manter os militares nos morros do Alemão e da Penha. Nesta segunda fase do trabalho, as Forças Armadas atuam como uma Força de Paz, nos moldes da missão realizada no Haiti.
fonte:
http://veja.abril.com.br/

Apesar de violência, PEC 300 não deve ser votada, dizem líderes

Para líderes da Câmara, violência no Rio não coloca PEC 300 na pauta de votações. Tema deve ficar para o ano que vem

Severino Motta, iG Brasília | 26/11/2010

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Líderes da Câmara disseram ao iG que a onda de violência que assola o Rio de Janeiro não colocará em pauta a Proposta de Emenda à Constituição conhecida como PEC 300, que cria um piso salarial para policiais militares e bombeiros. A expectativa é que a matéria só seja apreciada no ano que vem.

De acordo com o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), “uma coisa não tem a ver com a outra”. Ele alegou que “a violência no Rio está sendo combatida e a segurança passa por uma discussão mais ampla, não podendo se focar na PEC 300”.
O líder do PMDB na Casa, Henrique Eduardo Alves (RN), também comentou que não “Há vinculação de um tema com o outro”. E disse que a PEC 300 está num impasse devido à rejeição da matéria pelos governadores eleitos.
“Os governadores dizem que é insustentável, que o custo da PEC ficaria em cerca de R$ 43 bilhões, tendo os Estados que arcar com mais de R$ 20 bilhões. Há um impasse que vem se agravando”, disse.
O líder do PT na Câmara, Fernando Ferro (PE), por sua vez, disse que colocar a PEC 300 em pauta devido à violência no Rio deixaria transparecer a impressão que as facções criminosas estão pautando o Legislativo.
“Não se pode fazer oportunismo mórbido. A segurança precisa de um debate amplo. Votar daria sinal que estamos sendo pautados pela violência, por traficante”, disse.
Ele, como os demais líderes, incluindo o do PSDB, João Almeida (BA), destacou que os salários dos Policiais devem ser melhorados, mas esse seria um dos aspectos da reformulação necessária para a segurança pública do país.
Almeida, além de negar a vinculação da violência à PEC 300, fez críticas à matéria. “Temos que discutir salários? Sim. Mas isso não pode ser feito na Constituição”.
Longe de um acordo para a votação, Vaccarezza disse que será “muito difícil” votar a PEC neste ano. Henrique Eduardo Alves acredita que, o mais provável, é seguir as discussões da matéria para que sua votação seja concluída em março.

Câmara aprova aumento salarial de políticos para R$ 26,7 mil

A Câmara aprovou nesta quarta-feira (15/12/2010)  o projeto que aumenta o salário dos deputados, senadores, presidente, vice-presidente da República e dos ministros de Estado para R$ 26,7 mil.

Isso dá Asco!!!!!
E vc tem orgulho de ser Brasileiro? Ouvir essas ladainhas de LULA, DILMA e etc?

Vivemos em um País sem lei e demagogo, onde pessoas comuns são feitas reféns de
 bandidos de gravata que usam os 3 poderes tão e somente para benefício próprio.

Sem generalizar, mas convenhamos: se a pessoa realmente quiser mudar algo e não
se deixar corromper já sabemos oq acontece.

O Povo precisa reclamar e não se deixar levar apenas por publicidade boazinha que aparece na televisão,
pois essa só mostra oq as pessoas querem ver, como tudo fosse um mar de rosas e infelizmente não é.